Era uma vez o nada.
O nada era vazio, nada tinha forma de nada.
Nada não via nada e não ouvia nada também.
Para nada, não existia nada além de nada.
E quem poderia culpar nada por pensar assim?
Ninguém. Porque ninguém estava ali, apenas nada.
Era só nada e trevas, escuro e indefinido.
Nada fazia sentido, nem para nada.
Mas – não se sabe quando ou como – percebeu-se:
Sim, havia alguém ali!
Alguém diferente, que se movia sobre a face do nada.
Alguém completo. O verbo, a ação, o tudo.
Alguém que disse:
- Haja a luz - e a luz no mesmo instante se fez.
Tudo estava claro. Tudo fazia sentido.
A vida surgia…
Já o nada… nunca mais foi visto.
Era uma vez a criação!
Diego Lago
GRANDE é o nosso DEUS!
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