O quanto estamos dispostos a viver os desafios do Reino de Deus mais do que as nossas vontades e conveniências?
A igreja moderna vive grandes problemas com pessoas que buscam encontrar nelas a satisfação para seus interesses pessoais. Hora são pessoas que gostariam de ser o centro das atenções e dos cuidados pastorais, hora são pessoas que querem cargos eclesiásticos sem mesmo terem vocação para tais exercícios. E basta um não para que todo o comprometimento se dê por encerrado. O que devemos fazer com tal situação? Fazer o mesmo que Cristo fez quando percebeu no seu agrupamento de discípulos no evangelho de João, capítulo 6: “Vocês querem se retirar também?” E por que devemos agir assim?
Por que não há tempo para atender caprichos de pessoas mal resolvidas, é preciso andar na velocidade da vontade de Deus e não na velocidade destas pessoas que são como aquelas citadas por Judas como “ondas inconstantes” . Mas onde fica o versículo que o bom pastor dá a vida por uma ovelha perdida? Fica exatamente como diz o próprio Senhor Jesus ainda no capítulo 6: “E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido.” Estas pessoas não são ovelhas perdidas; não estão no centro da vontade do Pai, não estão interessadas nos propósitos de Cristo, mas são semelhantes aos discípulos que se dispuseram à voltar para trás e deixar Jesus, ou seja, se não é para tudo ficar como me agrada eu não quero continuar. Estes ainda não entenderam que igreja não é o lugar de atender seus caprichos, mas é o corpo de Cristo em constante movimento sobre a terra para alcançar os pecadores e anunciar que o Reino de Deus esta próximo. Quem entende isso e pratica esta de olho no alvo estipulado por Cristo, olhando para frente, com uma missão à um mundo perdido.
Pr. Sidney Pinheiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário