Gênesis mostra a graça de Deus para com um mundo universalmente
perverso, quando ele entra em um relacionamento com uma linhagem
familiar pecadora (de Abraão) e promente abençoar o mundo através dele.
Êxodo mostra a graça de Deus para com seu povo escravizado, quando ele os tira do cativeiro Egípcio.
Levítico mostra a graça de Deus ao criar para o seu povo um sistema sacrificial de propiciação dos pecados.
Números mostra a graça de Deus ao sustentar seu povo murmurador no
deserto e ao levá-los à fronteira da terra prometida, não por eles, mas
apesar deles.
Deuteronômio mostra a Graça de Deus ao dar para o povo a nova terra “não por causa de sua justiça ou de sua retidão” (Dt 9.5)
Josué mostra a graça de Deus ao dar a Israel vitória após vitória em
sua conquista da terra, sem números superiores ou obediência da parte do
povo.
Juízes mostra a graça de Deus ao tomar israelitas pecadores e fracos
para serem líderes e usá-los para limpar a terra, vez após vez, da
idolatria e dos ataques de outros povos.
Rute mostra a graça de Deus ao incorporar uma mulher pobre, desolada e estrangeira à linhagem de Cristo.
1 e 2 Samuel mostram a graça de Deus ao estabelecer o trono (‘para sempre’ – 2 Sm 7.13) de um assassino adúltero.
1 e 2 Reis mostram a graça de Deus ao, repetidas vezes, adiar a
execução da justiça e o julgamento dos pecados do rei ‘por causa’ de
Davi (e lembre-se: pela pressuposição tradicional hermenêutica da
solidariedade comunitária, pela qual um representa o todo e o todo
representa um, o rei representava o povo; o povo estava no rei; o que
acontecia ao rei, acontecia ao povo).
1 e 2 Crônicas mostram a graça de Deus ao possibilitar continuamente o retorno dos exilados das promessas de Davi e seus filhos.
Esdras mostra a graça de Deus para com Israel ao trabalhar por meio
do governante pagão mais poderoso daquele tempo (Ciro) para trazer seu
povo de volta para casa para reconstruir o templo.
Neemias mostra a graça de Deus ao sustentar a reconstrução os muros
da cidade que representava o centro das promessas de Deus para o povo.
Ester mostra a graça de Deus ao proteger o povo de um plano Persa de
exterminá-los através de uma série de acontecimentos ‘fortuitos’.
Jó mostra a graça de Deus ao atender ao clamor do sofredor de que seu
redentor vive (19.25), aquele que restabelecerá toda ordem nessa vida
ou na próxima.
Salmos mostra a graça de Deus ao nos lembrar e ao nos levar a expressar o hesed (o prometido amor eterno) que Deus tem por seu povo e o refúgio que ele é para eles.
Provérbios mostra a graça de Deus ao abrir para nós um mundo de sabedoria ao levar uma vida de alegre piedade.
Eclesiastes mostra a graça de Deus em seu lembrete terreno de que as
boas coisas da vida nunca devem ser buscadas como as coisas mais
importantes da vida, e é Deus, por sua misericórdia, que abençoa os
pecadores (veja 7.20 e 8.11).
Cânticos de Salomão mostram a graça e o amor de Deus por sua noiva ao
nos mostrar um eco disso nos prazeres da sexualidade humana fiel.
Isaías mostra a graça de Deus ao nos reafirmar sua presença e a restauração dos pecadores contritos.
Jeremias mostra a graça de Deus ao prometer uma nova e melhor
aliança, uma em que o conhecimento de Deus pode ser universalmente
internalizado.
Lamentações mostra a graça de Deus em sua infalível fidelidade em meio à tristeza.
Ezequiel mostra a graça de Deus na cirurgia cardíaca divina, que de
forma purificadora, substitui corações de pedra por corações de carne.
Daniel mostra a graça de Deus nas repetidas preservações milagrosas de seus servos.
Oséias mostra a graça de Deus na descrição real do amor infinito de Deus por sua esposa adúltera.
Joel mostra a graça de Deus ao prometer o derramamento do Espírito sobre toda carne.
Amós mostra a graça de Deus na promessa do Senhor de restauração, apesar da persistente corrupção.
Obadias mostra a graça de Deus ao prometer o julgamento de Edom,
opressor de Israel, e a restauração de Israel à terra prometida, apesar
do cativeiro Babilônico corrente.
Jonas mostra a graça de Deus para com a imoral Nínive e o moral
Jonas, os pagãos sem religião e o religioso profeta, ambos necessitados
da, e agraciados com, graça de Deus.
Miquéias mostra a graça de Deus no repetido espanto do profeta face à
estranha insistência de Deus que ‘que perdoas o pecado e esqueces a
transgressão’ (7.18).
Naum mostra a graça de Deus ao afirmar a Israel as boas novas e a
paz, prometendo que os Assírios haviam tormentado-os pela última vez.
Habacuque mostra a graça de Deus, que não requer nada além da fé em
meio à insustentável oposição, nos libertando para nos regozijar em Deus
mesmo na desolação.
Sofonias mostra a graça de Deus na canção exultante de Deus pelo seu povo endurecido, mas amado.
Ageu mostra a graça de Deus ao prometer ao seu povo rebelde que a
gloriosa presença de Deus que viria será muito maior que a glória atual.
Zacarias mostra a graça de Deus no apelo divino para abrir uma fonte
para que o povo de Deus seja purificado do pecado e da impureza (veja
13.1).
Malaquias mostra a graça de Deus ao declarar o amor incondicional do Senhor pelo seu povo.
Mateus mostra a graça de Deus ao cumprir as promessas do Antigos Testamento da vinda do rei (5.17)
Marcos mostra a graça de Deus enquanto esse rei que vem sofre o destino de um criminoso comum para resgatar pecadores (10.45).
Lucas mostra que a graça de Deus se estende a todos aqueles que não
se espera: prostitutas, os pobres, coletores de impostos, pecadores,
Gentios (19.10).
João mostra a graça de Deus ao se tornar um de nós, em carne e osso
(1.14), e ao morrer e ressuscitar para que, ao acreditarmos, possamos
ter a vida em seu nome (20.31).
Atos mostra a graça de Deus fluindo para todo o mundo – começando em
Jerusalém, indo até Roma; começando com Pedro, o apóstolo dos Judeus, e
indo até Paulo, o apóstolo dos Gentios (1.8).
Romanos mostra a graça de Deus em Cristo para os ímpios (4.5),
enquanto ainda eram pecadores (5.8), que é tanto para Judeus como para
Gentios.
1 Coríntios mostra a graça de Deus ao favorecer o que é loucura e fraqueza par ao mundo (1.27)
2 Coríntios mostra a graça de Deus ao fortalecer com seu poder a fraqueza, não a força (12.9)
Gálatas mostra a graça de Deus ao justificar tanto os Judeus como os
gentios pela fé em Cristo, ao invés da performance egoísta (2.16).
Efésios mostra a graça de Deus na resolução divina de nos unir ao Seu Filho antes da fundação do mundo (1.4).
Filipenses mostra a graça de Deus na morte humilhante de Cristo em um instrumento de tortura – por nós (2.8).
Colossenses mostra a graça de Deus ao pregar na cruz a lista de nossos débitos, que constavam contra nós (2.14)
1 Tessalonicenses mostra a graça de Deus ao prover a garantia esperançosa de que Cristo retornará (4.13).
2 Tessalonicenses mostra a graça de Deus ao nos escolher antes dos
tempos, para que possamos enfrentar o maior inimigo de Cristo (2.13).
1 Timóteo mostra a graça de Deus na misericórdia radical demonstrada ao ‘pior dos pecadores’ (1.15).
2 Timóteo mostra a graça de Deus que começa (1.9) e que abastece (2.1) a vida cristã.
Tito mostra a graça de Deus ao nos salvar por sua própria
misericórdia, quando estávamos mais firmados em nossas paixões
pecaminosas (3.5).
Filemon mostra a graça de Deus ao transcender as estruturas
hierárquicas sociais com o laço profundo da irmandade Cristã obtida em
Cristo (v. 16).
Hebreus mostra a graça de Deus ao nos dar Seu Filho tanto para ser o
sacrifício propiciatório de nossos pecados como para ser nosso sumo
sacerdote, que intercede por nós para sempre (9.12).
Tiago mostra a graça de Deus ao dar àqueles que nasceram de novo ‘por
Sua decisão’ (1.18) ‘sabedoria que vem do alto’ para uma vida piedosa
significativa (3.17).
1 Pedro mostra a graça de Deus ao nos assegurar uma herança eterna, idenpendente do que soframos nessa vida (1.4).
2 Pedro mostra a graça de Deus ao garantir a inevitabilidade de que
um dia tudo será consertado, quando o mal que se disfarça de bem será
desmascarado, no dia da vinda do Senhor (3.10).
1 João mostra a graça de Deus ao nos adotar como seus filhos (3.1).
2 e 3 João mostra a graça de Deus ao lembrar indivíduos específicos
‘da verdade que permanece em nós e estará conosco para sempre.’ (2 João
2).
Judas mostra a graça de Deus em Cristo, que nos apresenta limpos perante Deus, em um mundo afundado no caos moral (v. 24).
Apocalipse mostra a graça de Deus ao preservar seu povo através de
sofrimentos cataclísmicos, uma preservação baseada no sangue derramado
do cordeiro (12.11).